quarta-feira, 18 de abril de 2012

Todos somos iguais


 Daniela era uma menina que tinha deficiência motora, não conseguia mexer as pernas e só vivia com a avó, porque os pais tinham falecido num acidente de viação. Ela nasceu em Pinhel, e viveu lá algum tempo, mas como a avó estava a passar dificuldades e não conseguia arranjar trabalho tiveram de se mudar para a cidade de Lisboa.

No primeiro dia de escola a Daniela estava muito contente, uma vez que achava que ia ser tratada como uma pessoa normal como acontecia em Pinhel, mas rapidamente essa ilusão acabou. Todos a olhavam de lado, com pena, com troça ou até mesmo com desprezo. A turma dela era muito problemática. Os alunos eram malcomportados, malcriados e racistas.

Numa aula de Formação Cívica a diretora de turma pediu que fizessem um trabalho sobre a deficiência, uma vez que além da Daniela tinha entrado também outro menino deficiente, chamado André e quem tivesse o melhor trabalho receberia um prémio da escola e concorreria para um concurso a nível nacional, o Escola Alerta. Todos queriam ganhar uma vez que era muito dinheiro, ou seja toda a escola concorreu.

A Daniela esforçou-se muito com aquele trabalho e incluiu algumas histórias verídicas que lhe aconteceram, inclusive o que sentiu ao chegar à escola e como a desiludiu.

No dia da entrega dos prémios todos os alunos estavam expectantes para descobrir quem teria ganho. Em terceiro lugar ficou a Mariana do décimo segundo K, em segundo ficou o menino deficiente, o André do décimo A e em primeiro lugar ficou mesmo a Daniela que teve de apresentar o seu trabalho a toda a escola. No final da sua apresentação a maior parte dos alunos, professores e auxiliares estavam a chorar, até mesmo os alunos da sua turma.

A partir desse dia, toda a gente começou a encarar os deficientes como pessoas absolutamente normais.


Moral da história: 

Toda a gente é igual, independentemente de ter uma deficiência ou não. 

Escrito por Diana Gonçalves.






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